Caí no novo golpe bancário, e agora?
- Dra. Maria Julia

- 18 de out. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 23 de jan.

Ainda ontem, vi um vídeo sobre um novo golpe aplicado. No vídeo, a moça contava que supostos "representantes do Nubank" entraram em contato por meio de ligação, dizendo que haviam realizado compras em seu cartão, e que estavam acessando sua conta na Instituição Financeira Nubank.
Ocorre que, o suposto funcionário e representante bancário, sabia de todos os detalhes. Além de seu CPF, nome completo, telefone, sabia também qual era os dados da conta bancária, e mais, O VALOR QUE A VÍTIMA POSSUÍA NA CONTA (inclusive os centavos, viu?!).
Diante disso, infelizmente a moça caiu no golpe, não apenas uma, mas duas vezes, realizando transferências seguidas para o golpista.
Nesse caso, o que fazer?
O primeiro passo é realizar um boletim de ocorrência, anexando todas as imagens que conseguir (comprovantes de transferência, imagens do golpista caso tiver, número de telefone que realizou a ligação, capturas de tela da conversa etc.). Guardar todas as provas é importante para o próximo passo.
Orientamos nossos clientes para que tenham sempre um aplicativo gravador de ligações, para que as suas ligações sejam gravadas automaticamente. Assim, é criado mais um meio de provas.
O boletim de ocorrência, no caso descrito, será feito não somente contra o golpista, mas também contra a Instituição Financeira, que possui o dever de preservar seus dados pessoais, criando mecanismos de defesa e proteção de dados, e no presente caso, o golpista teve acesso, inclusive, ao valor que a vítima possuía em sua conta bancária.
O próximo passo é entrar em contato com a Instituição Bancária, isso porque eles podem, com o boletim de ocorrência (e uma pitada de boa vontade), bloquear o valor transferido e realizar a devolução do dinheiro para a sua conta. Esse contato deve ser imediato e o nome da operação é MED (Mecanismo Especial de Devolução).
Na dúvida, consulte um advogado para te auxiliar. O boletim de ocorrência é um passo importante da produção de provas, porém, não é o único.





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